A equipe de investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou neste domingo que os grupos mercenários terroristas armados na Síria utilizaram gás sarín, fornecido por Israel, contra populações civis.
A Comissão Independente de Investigação sobre a Síria deu a conhecer que as provas baseadas em testemunhos das vítimas e do pessoal médico na Síria revelam que os grupos armados usaram gás sarin, considerado uma arma de destruição em massa, pela Resolução 687 da ONU.
Carla Del Ponte, membro desta comissão, afirmou que sua equipe não encontrou provas e nem evidência alguma que demonstrasse o uso de armas químicas pelo Governo de Damasco contra os militantes. Segundo Del Ponte, o informe dos investigadores, depois de entrevistarem vítimas, médicos e pessoal de hospitais sírios, indicam fortes e concretas suspeitas sobre o uso de gás sarin por mercenários terroristas armados.
Ainda, ficou evidente que o gás sarín foi utilizado por uma parte da oposição síria, os mercenários terroristas, e “não pelas autoridades do Governo”.
Em 17 de dezembro, o embaixador sírio na ONU, Bashar Jafari, denunciou o possível uso de armas químicas pelos terroristas sírios e seu intento de vincular ese crime ao Governo.
Os países do Ocidente e seus aliados regionais recorrem a diferentes estratégias para acabar com o Governo de Damasco, sendo que a ineficácia das suas medidas e a unidade que existe entre o governo, o exército e o povo sírios, obrigou-os a fazer uso de sua última opção, ou seja, a intervenção direta do regime de Israel.
Além do fornecimento do gás sarin aos mercenários terroristas, também de outras armas e explosivos, o regime de Tel Aviv lançou na madrugada de domingo uma agressão com mísseis contra o Centro de Investigação Científica de Jamraya, perto de Damasco.
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