domingo, 5 de maio de 2013

Vídeo da TV síria mostra ataque de Israel contra Damasco


Centro de pesquisa militar foi atingido por mísseis. Imprensa estatal disse que ataque foi tentativa de ajudar rebeldes.


A agência de notícias da Síria informou na noite deste sábado (4) que foguetes lançados por Israel atingiram um centro de pesquisa militar em Damasco. Ainda não há informações soore mortos e feridos.

Imagens divulgadas pela TV estatal mostram as explosões, que formaram clarões durante a madrugada na capital síria. A TV classificou o ataque como uma tentativa de Israel de aumentar a moral de grupos terroristas. É assim que o governo sírio chama os rebeldes.

O mesmo centro de pesquisa militar foi alvo de ataques de Israel em janeiro. Mais cedo, autoridades israelenses nos EUA confirmaram um outro bombardeio de Tel Aviv contra um carregamento de mísseis que estaria no aeroporto internacional de Damasco. Os equipamentos seriam iranianos e seriam destinados ao movimento radical libanês Hezbollah.

De acordo com o relato de moradores de Qudseyya, aviões foram vistos em torno do Centro de Pesquisa e Estudos Científicos e de dois depósitos de armas situados nas regiões de Jamaraya e Al Hama, em Rif Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), segundo a agência EFE.

O ataque, do qual Israel não se responsabilizou, causou um enorme estrondo, sendo que gravações divulgadas por ativistas sírios na internet mostravam um grande incêndio na região dos montes de Qasium, situados próximo a capital síria.

Em um boletim urgente, a televisão estatal informou que esta "agressão israelense" foi acompanhada por uma série de "tentativas de assalto aos postos de controle militares" por parte dos grupos terroristas, uma ação que foi respondida pelas forças do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e deixou vários 'mortos e feridos' entre os rebeldes.

O governo israelense já disse estar preparado para evitar que armas avançadas cheguem às mãos do grupo. Centenas de moradores sírios de duas cidades da costa do país estão deixando suas casas após dois dias de massacres. Segundo a oposição e ativistas, as forças de segurança do regime mataram 400 pessoas em Banias e Al Baida. O regime sírio alega que estava apenas procurando terroristas.

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