Centro de pesquisa militar
foi atingido por mísseis. Imprensa estatal disse que ataque foi tentativa de ajudar rebeldes.
A agência de notícias da Síria informou na noite deste sábado (4) que
foguetes lançados por Israel atingiram um centro de pesquisa militar em Damasco. Ainda não há informações soore
mortos e feridos.
Imagens divulgadas pela TV estatal
mostram as explosões, que formaram clarões durante a madrugada na capital
síria. A TV classificou o ataque como uma tentativa de Israel de aumentar a moral de grupos
terroristas. É assim que o governo sírio chama os rebeldes.
O mesmo centro de pesquisa militar
foi alvo de ataques de Israel em janeiro. Mais cedo, autoridades israelenses nos
EUA confirmaram um outro bombardeio de Tel Aviv contra um carregamento de
mísseis que estaria no aeroporto internacional de Damasco. Os equipamentos
seriam iranianos e seriam destinados ao movimento radical libanês Hezbollah.
De acordo com o relato de moradores
de Qudseyya, aviões foram vistos em torno do Centro de Pesquisa e Estudos
Científicos e de dois depósitos de armas situados nas regiões de Jamaraya e Al
Hama, em Rif Damasco ,
informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), segundo a agência
EFE.
O ataque, do qual Israel não se
responsabilizou, causou um enorme estrondo, sendo que gravações divulgadas por
ativistas sírios na internet mostravam um grande incêndio na região dos montes
de Qasium, situados próximo a capital síria.
Em um boletim urgente, a televisão
estatal informou que esta "agressão israelense" foi acompanhada por
uma série de "tentativas de assalto aos postos de controle militares"
por parte dos grupos terroristas, uma ação que foi respondida pelas forças do
regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e deixou vários 'mortos e feridos'
entre os rebeldes.
O governo israelense já disse estar
preparado para evitar que armas avançadas cheguem às mãos do grupo. Centenas de
moradores sírios de duas cidades da costa do país estão deixando suas casas
após dois dias de massacres. Segundo a oposição e ativistas, as forças de
segurança do regime mataram 400 pessoas em Banias e Al Baida. O regime sírio
alega que estava apenas procurando terroristas.
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