Há cenários de devastação e destruição', disse entidade. Fornecimentos de água, eletricidade e suprimentos foram cortados.
Da Reuters
A situação humanitária na Síria está
se agravando rapidamente, com alguns cenários de "devastação e
destruição", disse a Cruz Vermelha nesta quinta-feira (4), após um mês que
os ativistas disseram ter sido o mais sangrento até agora no conflito.
Cerca de 70 mil pessoas foram mortas
e milhões deslocadas durante o levante que já dura dois anos, segundo a ONU. Os civis tiveram cortados os
fornecimentos de água, eletricidade e suprimentos médicos vitais, especialmente
em áreas controladas pelos rebeldes que são alvo de ataques aéreos e de mísseis
balísticos.
Restrições do governo sírio sobre
comboios de ajuda significam que a maioria dos suprimentos é distribuída
somente em áreas controladas pelo governo.
Peter Maurer, presidente do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse que os trabalhadores humanitários
tinham sido capazes de fazer mais viagens para áreas mantidas pela oposição nas
últimas duas semanas, indicando que Damasco pode estar suavizando sua posição
sobre a incursão de comboios humanitários nesses territórios.
Ele disse que os trabalhadores não
ficaram "surpreendidos agradavelmente" com o que encontraram em áreas
acessíveis pela primeira vez, com uma maior necessidade de alimentos, água,
saneamento e medicina.
"Nós vimos devastação e
destruição", disse ele.
"O que nós fomos capazes de
conseguir não é o bastante. As necessidades estão crescendo exponencialmente,
enquanto a nossa capacidade de reagir está crescendo de forma linear",
disse ele.
Na segunda-feira (1°), o Observatório
Sírio para os Direitos Humanos disse que março foi o mês mais sangrento no conflito,
com mais de 6 mil pessoas mortas, sendo um terço de civis.
O grupo se opõe ao presidente sírio, Bashar al-Assad,
mas vem monitorando violações aos direitos humanos em ambos os lados do
conflito.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário